Filho caçula do apresentador Marcos Mion, Stefano Mion, o Tefo, de apenas 11 anos, tem despertado elogios em seus primeiros passos na carreira musical. Em outubro, o menino fez sua estreia profissional no palco do Blue Note, em São Paulo, soltando a voz num rock de seu professor de canto, Alirio Netto.
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Na ocasião, Tefo recebeu até cachê em dinheiro. Agora em dezembro, o garoto-prodígio mostrou-se um tenor e tanto numa apresentação em companhia do cantor lírico Thiago Arancam e do renomado maestro João Carlos Martins. Os três ainda gravaram juntos um clipe de “Vem chegando o Natal”, clássico desta época do ano. Orgulhoso do talento de seu pequeno, Mion lembra a primeira vez que ouviu Stefano cantando suas primeiras notas musicais com afinação.
“Eu já sei que ele é um talento desde que nasceu, praticamente. Desde muito pequeno, Tefo sempre cantou no tom. Todo mundo canta, mas quando a pessoa realmente tem o dom, é diferente. Eu sempre fui muito preocupado com a criação musical dos meus três filhos (além de Stefano, Mion é pai de Romeo, de 16 anos, e de Donatella, de 13)”, disse.
“Eu apresentava pra eles gente do naipe de Stevie Wonder, Michael Jackson… Lembro de um dia em que Tefo estava no cadeirão dentro no carro, com um iPad nas mãos, assistindo a um clipe do “mágico Michael Jackson””, contou.
“Eu chamava ele assim porque nos clipes ele virava pantera, flutuava… E as crianças ficavam loucas! Mas aí, eu dirigindo, de repente ouvi a vozinha do Tefo cantando junto aqueles falsetes do Michael Jackson no tom certo, igualzinho. Ele tinha uns 3, 4 aninhos só. Pensei: “Caramba! Isso não é normal”. Desde então, fiquei ligado”, detalha o comandante do “Caldeirão”, da Globo.
O paulistano conta que, assim que o caçula começou a se desenvolver, focou todas as atividades dele no mundo artístico.
“Tefo faz aulas de canto há bastante tempo. Também é autodidata em piano e toca guitarra. O impressionante é que ele não lê partitura até hoje, é tudo muito orgânico. Qualquer instrumento que ele pega, não precisa muito tempo para entender e sair tocando. Esse é realmente um dom dele”, diz.
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Mion diz que o filho já se destacou em outras ocasiões, mas cita a apresentação ao lado de Arancam, João Carlos Martins e da Orquestra Bachiana como o ponto alto de sua carreira.
“Não dá pra enganar ali. Não tem charme que possa desviar a atenção da voz, sabe? Tem muito cantor que ganha (o público) na atitude, mas Tefo tem o dom, segura na voz. E eu fiquei com ele na coxia. Foi muito emocionante entregar meu filho para o palco, poder vê-lo cheio de “borboletas no estômago” antes de entrar em cena, uma coisa que eu nunca dividi com ninguém”, contou.
“Com as minhas próprias borboletas eu sempre lidei sozinho. Isso vai ficar marcado na minha memória para sempre”, detalha o pai coruja, afastando qualquer tipo de expectativa pessoal exagerada em cima do menino: “Aqui é um passo de cada vez. Não tem nenhuma pressão, ele vai fazer o que ele quiser, da forma que quiser, se quiser. O lance é que ele está querendo muito (risos)! Me cobra todo dia”.
O DNA musical, Mion assume, é um pouco herança dele. “Ah, eu me viro no canto. Não sou um baita cantor, mas um ator que canta direitinho. Já participei de musicais, subi no palco com tanta gente boa”, disse.
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