Paulinha Abelha será velada em cerimônia aberta ao público, nesta quinta-feira (23). O velório ocorrerá no Ginásio Constâncio Vieira, em Aracaju, capital do Sergipe. Os fãs poderão prestar as últimas homenagens para a artista a partir das 8h.
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A cantora e vocalista do grupo de forró Calcinha Preta morreu aos 43 anos na quarta-feira (23) em decorrência de morte encefálica. Segundo a assessoria, Paulinha teve um quadro de comprometimento multissistêmico.
Veja o comunicado da morte de Paulinha Abelha:
“O Hospital Primavera comunica, com pesar, que a cantora, Paula de Menezes Nascimento Leca Viana, Paulinha Abelha, faleceu hoje às 19h26 em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico. Nas últimas 24 horas apresentou importante agravamento de lesões neurológicas, constatadas em ressonância magnética, e associada a coma profundo”, diz a nota.
“Foi então iniciado protocolo diagnóstico de morte encefálica, que confirmou hipótese após exames clínicos e complementar específicos. Ela estava internada no Hospital Primavera desde o dia 17 de fevereiro, sob os cuidados das equipes médicas de terapia intensiva, neurologia e infectologia”, diz.
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Paulinha Abelha começou a cantar aos 12 anos, em trios elétricos nas cidades do interior do Sergipe. A primeira banda foi formada por ela mesma, chamado ‘Flor de Mel’. Paulinha permaneceu na banda por três anos e em seguida ingressou na Panela de Barro, onde permaneceu por três anos.
Durante os 12 primeiros anos no Calcinha Preta, Paulinha participou da gravação de 22 álbuns e 3 DVDs. A cantora do grupo e teve diversas idas e vindas da banda. A vocalista ingressou pela primeira vez no grupo em 1998. Em 2010, ela deixou a banda para projetos profissionais solo e retornou quatro anos depois.
Em 2016, ela saiu novamente e em 2018, reintegrou o time de vocalistas da banda. Paulinha era amada por fãs de forró e também pela comunidade LGBTQIA+. A cantora tinha uma forte relação com o público e até chegou a prestar homenagens à diversidade dos fãs no último DVD lançado pelo grupo, celebrando os 25 anos do Calcinha Preta.
“Eu sou a cantora de forró que mais defende a bandeira gay, porque a Joelma é do Calypso, né?”, disse a artista em entrevista ao Gay Blog BR. Em lives durante a pandemia de Covid-19, a vocalista reforçou o laço e afirmava que o público LGBTQIA+ era o público que a abraçava e a acolhia.
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