Oportunidade de convivência em ambiente sadio para crianças e adolescentes é o que proporcionará o projeto de acolhimento familiar, que contará com a parceria do Poder Judiciário de Rondônia. O tema foi tratado em reunião, na última sexta-feira, 20 de abril, entre a juíza Sandra Beatriz Merenda, responsável pelo 2º Juizado da Infância e da Juventude de Porto Velho, a assistente social do Núcleo Psicossocial do Juizado da Infância e da Juventude e a equipe multidisciplinar da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família – Semasf.
O projeto Família Acolhedora será implantado como piloto em Porto Velho pela prefeitura, em parceria com o Ministério Público e o Tribunal de Justiça de Rondônia.
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Amparado pelo ECA, trata-se de uma modalidade de acolhimento institucional em famílias, alternativamente aos abrigos, por meio de medida protetiva. Tão logo seja efetivado, será um grande avanço na proteção de Crianças e Adolescentes.
A família de acolhimento representa a possibilidade de continuidade da convivência familiar em ambiente sadio para a criança ou adolescente. No Brasil, existem mais de 46 mil crianças e adolescentes em situação de acolhimento, que vivem atualmente em quase 4 mil entidades credenciadas junto ao Judiciário de todo o País.
A faixa etária das crianças que serão atendidas, inicialmente, será a partir dos 7 aos 10 anos.
“Muitas crianças quando estão no abrigo acabam perdendo um grande aprendizado para toda a vida. Desde coisas simples como a andar de ônibus, ver preço de algum produto em um supermercado, mas que são importantes para seu desenvolvimento. Como estão sob custódia, acabam impedidas e ficam na espera de serem acolhidas por alguma família”, afirma a juíza.
Fonte: TJRO
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