Esnobe, mimada , teimosa, alienada… é fácil arrumar adjetivos caso queira criticar o comportamento de Jade Picon, eliminada com 84,93% , no BBB 22. Complicado mesmo é engolir o ranço e a facilidade da opinião de massa e reconhecer que a influenciadora foi, até aqui, um dos principais nomes do reality show global.
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A votação massacrante de Jade num paredão contra seu principal oponente, Arthur Aguiar, e a professora mocinha Jessilane Alves levanta, no entanto, o questionamento: o que público realmente quer ver no BBB?
Se as principais crítica à temporada são a falta de conflito, o clima paz e amor e pessoas que não estão dispostas a lutar pelo prêmio, não deveríamos ter tirado alguém com tamanho poder de influência e articulação na casa. Isso não quer dizer que ela fazia as escolhas certas, os planos perfeitos e tinha os melhores aliados. Mas também é fato que, se foi ruim com ela, imagine o que teria sido do reality sem o nariz em pé da jovem na hora de inventar uma briga.
Não existe história boa sem oposição. Arthur Aguiar só ganhou a importância que tem hoje no programa porque tinha do outro lado a perseguição da influenciadora. Do contrário, estaria até hoje comendo pão e falando que errou e se arrependeu na vida.
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Com a saída da empresária, o próximo alvo do facão do público promete ser Lais. E, assim, seguiremos a rotina de votar com o fígado, com um ranço alimentado, muitas vezes, sabe-se lá por qual motivo. Resta saber se estamos mesmos dispostos a acompanhar um programa diário só com os membros da extinta Abravalândia, as confusões das comadres e a falta de personalidade de Eli e Vyni.
Vale lembrar que as melhores novelas são as que têm os melhores vilões.
Seguimos…
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