Em seu voto aprovado ontem pelo plenário do TCU, o ministro Augusto Sherman também recomendou um estudo detalhado sobre a necessidade de sigilo nos empréstimos bilionários concedidos irregularmente por Lula e Dilma a governos amigos.
Ele quer saber se a classificação desses documentos se baseou em alguma análise prévia sobre sigilos comercial e bancário.
Imposto por Dilma Rousseff, o sigilo não atinge apenas os arquivos do BNDES, mas do Banco do Brasil, da Camex, da ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores), da Secretaria do Tesouro Nacional e da Secretaria de Assuntos Internacionais, do Ministério da Fazenda.
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Ao submeter seu relatório aos demais ministros ontem, o relator teve de fazer uma “versão light”, pois foi proibido de divulgar detalhes das operações, as condições dos empréstimos para cada país, assim como detalhes das obras.
Caso não consiga a liberação dos documentos para o público, Sherman vai recorrer ao Judiciário. Para o relator, o sigilo é abusivo e só serve para privar a sociedade de ter conhecimento preciso dos ilícitos praticados.
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