Machadinho D’Oeste é um caso à parte quando o assunto é ajudar, investir ou patrocinar a cultura. Seja da parte do comércio ou da política, a situação é sempre a mesma, a falta de interesse geral.
Algumas obras grandiosas que seriam grandes e valiosas histórias de nossa cultura local, foram centenas vezes rejeitadas pelos comerciantes e empresários do município. E quando o assunto foi levado a políticos a resposta é uma só, não temos dinheiro, ou seja (não temos interesse).
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Com muito carinho por dois anos entrevistamos diversos pioneiros que nos contaram a história do surgimento de tabajara, patrimônio histórico de Rondônia. Mas precisávamos de apenas (cinco mil reais) para diagramar e finalizar a hora com 500 copias. Fomos aos políticos, falamos do projeto e sua conclusão no início de 2019, mais nem um deles se mostrou interessado, decidimos pedir a ajuda do comércio e eles nos perguntaram o que é isso?
Arquivamos a linda obra e fomos gravar um filme dela, para nosso julgamento, seria mais fácil conseguir apoio. Mas nos engamos quando pensamos que investir nosso tempo, noites, fins de semanas, feriados, gravando cenas que usaríamos na confecção do bom filme de Tabajara.
Bem, você já deve ter percebido que recorremos de novo ao comércio local e aos políticos locais, e mais uma vez não obtivemos sucesso em arrecadar nem um único patrocínio.
Resolvemos então criar uma vakinha online para tentar pessoas da sociedade, sei que eles gostariam de apoiar a nossa iniciativa cultural, mais hoje a vakinha online está completando 2 anos e nem um donativo, nem uma doação.
O outro grande projeto que avinhemos desenvolvendo paralelo ao livro e documentário de Machadinho, é o livro e documentário dos pioneiros de Machadinho D’Oeste, (Machadinho Segundo os Machadinhenses), obra igualmente maravilhosa.
Livro e documentário com histórias lindas maravilhosas, espetaculares, seria um marco na história dessa linda cidade.
Mas tudo se repete, a ausência de interesse empresarial e político por esses projetos são absolutos. Sem apoio para o lançamento das obras e gravações dos vídeos do roteiro do documentário encerramos os projetos por aqui.
Hoje me ocorreu se não deveria colocar fogo nos rascunhos, apagar as pastas que contêm todo o nosso trabalho de três anos e, esquecer de vez da história dessa cidade.
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