Cidades de três estados usam aplicativo para monitorar covid-19

App Minha Saúde já foi instalado por usuários de 100 municípios

Um profissional médico mostra um teste negativo para o novo coronavírus em frente ao Estádio Mane Garrincha, em meio ao surto da doença por coronavírus (COVID-19), em Brasília, Brasil, 21 de abril de 2020. REUTERS / Ueslei Marcelino

Um aplicativo desenvolvido no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) já foi adotado por municípios de três estados para monitorar casos de covid-19. Desenvolvido pela empresa Lemobs, residente da incubadora do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ), o aplicativo Minha Saúde foi recomendado pela Confederação Nacional dos Municípios.

Em Teresópolis, no Rio de Janeiro, o aplicativo fará parte das estratégias da retomada das atividades econômicas. As empresas que voltarem a funcionar na cidade deverão pedir que seus trabalhadores instalem o aplicativo, que é capaz de registrar sintomas e fatores de risco que ficam disponíveis para as secretarias municipais de Saúde.

Apesar de não substituir o diagnóstico médico, o aplicativo produz uma autoavaliação que gera dados como sintomas mais preocupantes, alergias a remédios e comorbidades. O aplicativo contém um mapa com unidades de saúde e pode recomendar ao usuário que busque um desses serviços, dependendo de sua avaliação.

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Em Juazeiro do Norte, no Ceará, o aplicativo também foi indicado a empresários pela prefeitura, que recomenda que os funcionários utilizem o serviço para gerar dados de monitoramento sobre a situação da doença na cidade. Oito cidades de Minas Gerais também decidiram adotar o aplicativo desde maio.

Outra informação útil para as secretarias de Saúde é o georreferenciamento, que permitirá identificar focos de contágio com o rastreamento de onde uma pessoa com sintomas de covid-19 esteve.

Segundo a Lemobs, o aplicativo já foi instalado por usuários de 100 municípios, de 15 estados diferentes. Até 15 de junho, o número de usuários chegava a 10 mil. 

Edição: Nádia Franco

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