O Governo Federal, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), fundação vinculada ao Ministério da Educação, criou na quarta-feira (09/03), o Programa Emergencial de Prevenção e Enfrentamento de Desastres Relacionados a Emergências Climáticas, Eventos Extremos e Acidentes Ambientais. A partir dessa ação, serão lançados editais para investir em projetos de pesquisa, com bolsas e recursos de custeio. A primeira seleção será publicada em março, com investimento de R$ 4 milhões.
A iniciativa contribuirá para a formação de pessoal qualificado nos programas de pós-graduação stricto sensu com linhas de pesquisas voltadas ao tema. “É uma ação de caráter permanente, envolvendo todas as áreas do conhecimento, que poderão contribuir para prevenir e combater desastres que tiram vidas e causam transtornos a muitos brasileiros”, destaca Cláudia Queda de Toledo, presidente da CAPES.
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Para cada edital a ser publicado, a CAPES definirá os temas prioritários, o quantitativo de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, o valor dos recursos de custeio, as regras de seleção e o cronograma para apresentação das propostas e divulgação dos resultados. Todos os editais seguirão a concepção dos Programas de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG), que a fundação vem implementando desde 2020. O primeiro será publicado sob o tema Emergências Climáticas.
Com o Programa de Prevenção e Enfrentamento de Desastres, a CAPES pretende promover a troca de conhecimento entre a academia e o poder público para que os resultados dos estudos possam ser aplicados à realidade das regiões atingidas. Também quer estimular o desenvolvimento de produtos, serviços, tecnologias, materiais didáticos e mecanismos que ajudem a encontrar soluções para os problemas relacionados aos desastres. Está prevista ainda a criação de um prêmio, a ser oferecido às melhores teses sobre o assunto.
Cláudia Queda de Toledo, presidente da CAPES e Zena Martins, diretora de Programas e Bolsas no País, reuniram-se com a equipe técnica para orientar e dar mais agilidade à iniciativa. Desse modo, bolsistas poderão contribuir diretamente para solucionar problemas sociais, melhorando a vida das pessoas.
Nos últimos anos, a CAPES tem investido em ações semelhantes. A exemplo, o apoio a pesquisas para recuperação da bacia hidrográfica do rio Doce nas áreas afetadas pelo desastre de Mariana (MG), em 2016, e o Programa Entre Mares, que selecionou projetos de combate e análise do impacto do derramamento de óleo no litoral brasileiro, em 2019.
Com informações da CAPES
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