Desde o momento que o governante ignora a mídia, ele mesmo passa a se autodestruir politicamente, pois quem constrói seu público e alimentar seus simpatizantes são as informações diárias positivas ao seu respeito e a respeito de seus feitos políticos e até vida pessoal.
No entanto, muitos julgam irrelevante o mais importante no governo, a informação. É a informação que transforma o público de um político na aquilo que ele quer que seja, que os faz pensar da forma e da maneira que o político prega.
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É através da informação que o homem público chega no coração e nas mentes das pessoas, e as fazem ter paciência com as ações populares que seu governo encerra.
O político ignorante, acha que manter uma equipe de especialistas em histórias e jornalismo é dinheiro jogado fora, e que o princípio de publicidade previsto em lei deve ser ignorado.
Agindo assim, à revelia estão as portas; a revolta do público que antes eram eleitores fieis e até defensores se tornam reais e irreversível; levando o político ao descrédito total.
Por mais que suas ações e feitos sejam incrivelmente históricos, a ignorância política da informação, recolhe seus feitos ao lixo, uma vez que seja tardio em se pronunciar a respeito de seus afazeres e deveres políticos.
O fato é que está comprovado em todo o Brasil, e aqui nas mais de 17 cidades do Estado de Rondônia aonde os políticos no poder ignoraram as ações da mídia, reprimiram os jornalistas; julgaram gastos a contratação desses profissionais e simplesmente não divulgaram suas ideias, seus feitos e suas ações políticas sociais.
Grande prefeito, e legisladores, deixaram de brilhar apesar de suas boas ações no mandato, e sofrem nessa reta final do desenrolar do último ano político nas aproximações das eleições de 2020 com o descredito perante o seu público.
Por fim, além de perderem as eleições para si mesmos e para a sua própria ignorância, grandes homens da nossa sociedade que ignoraram a força da publicidade, desejarão a morte quando as urnas forem abertas em outubro.
A partir de agora é quase impossível reverter essa situação. Quem fez um bom uso da publicidade, mesmo com os turbilhões de maldizentes espalhados pela web, ainda subsistiram nas urnas, pois ainda existe um público que acreditam neles, e mesmo não os defendendo, darão o voto na hora H; mais a grande maioria, levarão um grande não dos eleitores, apesar dos investimentos pesados nas eleições próximas, e dos grandes feitos bem realizados durante a gestão.
Não haverá marqueteiro político no mundo capaz de reverter quatro anos de ignorância publicitária.
Opinião de Maurício Filho.
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