
Se tem algo que ainda move o comércio local é a boa e velha comunicação direta com o povo. E ninguém faz isso melhor do que o locutor de porta de loja — aquele profissional que transforma produto encalhado em produto desejado, que bota movimento na calçada e faz girar o caixa.
Investir em um locutor preparado, que sabe vender, comunicar e atrair o cliente certo, é apostar em resultado. Ao final do dia, quem tem um bom locutor não chora as vendas fracas — comemora as metas batidas.
Publicidade

O desafio? Encontrar no mercado publicitário alguém que realmente entregue resultado. Em meio a um cenário defasado, tomado por amadores e ilusionistas, é comum ver comerciantes caindo em armadilhas de “publicidade de fachada”.
Gente prometendo milagre com anúncio em televisão aberta local — como se o povo ainda parasse pra ver novela na hora do jantar. Publicitários vendendo audiência que não existe, afirmando que o Jornal Nacional ainda movimenta multidões para dentro das lojas. E o pior: cobrando caro por isso.
Depois de trinta dias, o comerciante vê a verdade estampada no relatório de vendas — o retorno não veio, o público não apareceu e o dinheiro foi embora.
O rádio, que já teve sua era de ouro, hoje mal alcança o bairro vizinho. Enfraquecido, virou instrumento político, repetindo promessas e discursos, mas sem mais conexão com o consumidor real — aquele que compra, decide, vota.
No meio disso tudo, quem entende de venda de verdade aposta no que funciona: voz no microfone, promoção no gogó e cliente na calçada.
O locutor de porta de loja não promete milagre. Ele entrega resultado.

O comerciante, porém, sempre teve um pé atrás. Quando decide contratar, geralmente vai no mais baratinho, no fanfarrão que grita qualquer coisa no microfone achando que tá vendendo. Mas gritaria não é venda. Zoeira não fecha meta.
Em Cacoal, o maior desafio do comércio é encontrar um locutor que conversa com o povo de verdade — que tem carisma, domínio de técnica e que convence o cliente a entrar na loja. Outro problema constante é manter vendedores realmente bons, que conheçam os produtos e saibam conduzir o cliente até o caixa.
Ainda existem, no entanto, profissionais raros no mercado. Gente que usa técnicas de vendas, que conhece o poder da escassez, da urgência e da emoção. Gente que transforma transeunte em consumidor antes mesmo de ele colocar o pé dentro da loja.
Esses profissionais entendem que locução de porta de loja não é mais sobre fazer barulho, mas sobre fazer venda. Não é mais microfone ligado e som alto. É comunicação estratégica, centrada em conversão, faturamento e resultado.
Na hora de escolher quem vai falar pelo seu comércio, o empresário inteligente precisa abandonar os amadores, os que falam abobrinha, os que transformam a loja num circo. É hora de trabalhar com quem vende. Com quem entende. Com quem faz acontecer.

Deixe seu comentário