Atuação dos fonoaudiólogos tem reconhecimento do deputado Cirone Deiró na celebração dos 40 anos de regulamentação da profissão


“Uma atividade profissional que nasceu praticamente junto com a criação do Estado de Rondônia e que tem sido cada vez mais importante na saúde e bem-estar da população”, destacou o deputado Cirone Deiró (PODE), ao falar do seu reconhecimento ao trabalho dos fonoaudiólogos rondonienses. O parlamentar afirmou que a importância dos fonoaudiólogos ficou ainda mais evidente durante a pandemia da Covid-19. Cirone lembrou que os fonoaudiólogos estão entre os profissionais que contribuíram e estão contribuindo para a recuperação e qualidade de vida de pessoas que contraíram a Covid-19. Presidida pelo autor da proposta, a sessão solene foi realizada no último dia 08, no plenário da Assembleia Legislativa.

A professora e doutora em fonoaudiologia, Isabel Cristiane Kunyioshi com uma trajetória de 30 anos de atividade profissional, sendo que 27 anos, na docência se mostrou emocionada e agradecida pelo reconhecimento que a categoria conquistou. A professora Isabel Cristina foi homenageada pelo deputado Cirone Deiró com a medalha de mérito legislativo da Assembleia de Rondônia. “Com o coração grato e emocionada, acolho o reconhecimento enquanto fonoaudióloga e docente em fonoaudiologia. O coração está emocionado, por esse momento festivo, de reflexão, reivindicação, reconhecimento e gratidão. Sou grata não apenas a fonoaudiologia, mas ao Estado de Rondônia que me acolheu quando aqui cheguei, em 2008. Minha gratidão por cada aluno que assumiu o protagonismo da atividade profissional”, agradeceu. 

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Isabel Cristiane Kunyioshi fez questão de destacar a presença do Estado de Rondônia na participação de produção cientifica, em nível nacional, não apenas acadêmica, mas também de pós-graduação. Indicada entre os três profissionais de destaque nacional no ensino da fonoaudiologia, a professora acadêmica também destacou a representatividade no conselho da categoria e na Academia Brasileira de Audiologia, entre outras conquistas que colocaram o estado no mapa nacional de reconhecimento de fonoaudiologia pela dedicação e compromisso dos profissionais. “Ao celebrarmos os 40 anos de regulamentação da profissão, nos permitimos um momento de reflexão, o que fazemos vale a pena ser mostrado, a fonoaudiologia me movimenta literalmente e muito me emociona esse momento. Estou deixando o Estado com o sentimento de gratidão e de dever cumprido. Precisando continuar lutando pela profissão. Há espaço sim para nossa atuação e essa atuação merece formação de qualidade,” assegurou.

O evento contou ainda com a presença de profissionais da capital e de municípios de diferentes regiões do estado. Rogério Batista que atua no município de Buritis falou do pioneirismo dos primeiros profissionais que atuaram no estado, e os desafios que enfrentaram para conquistar o respeito e reconhecimento da população. Ele explicou que o fonoaudiólogo é o profissional da área da saúde que atua com os diferentes aspectos da comunicação humana. A exemplo da linguagem oral, audição e funções responsáveis pela deglutição, respiração e mastigação, além de desenvolver atividades voltadas à promoção da saúde, prevenção, orientação, avaliação, diagnóstico e terapia, além de atuar no ensino, pesquisa e consultoria.

O representante do município de Buritis solicitou ao deputado Cirone que interceda junto ao governo e as secretarias de estado da educação e da saúde para que seja considerado a contratação de novos profissionais para atuarem na saúde, já na área de educação ele reforçou a necessidade do profissional da fonoaudiologia integrar a equipe multidisciplinar das escolas da rede estadual de ensino. O profissional também alertou sobre a importância do teste da orelhinha que não tem sido oferecido aos recém-nascidos pela falta do fonoaudiólogo na unidade hospitalar.

Para a fonoaudióloga Judileia Castro Silva Ramos, a sessão solene é um momento singular para a categoria que tem uma trajetória de perseverança em busca do fortalecimento e reconhecimento profissional. A fonoaudióloga Ana Célia que atua na Casa Família Roseta, falou representando o terceiro setor e agradeceu o deputado Cirone Deiró pela realização da sessão solene em homenagens aos fonoaudiólogos. “Mais uma iniciativa para lançar luz sobre a importância dos profissionais na recuperação e reabilitação dos pacientes”, reconheceu.

Maria Klivianny Meireles da Costa Benjamin se mostrou agradecida pela realização do evento em reconhecimento a profissão de fonoaudiologia. Segundo ela, muitos são as adversidades que a categoria ainda precisa percorrer, mas é fundamental esses momentos de reflexões sobre a atuação profissional e os desafios que os profissionais tem pela frente. Klivianny defendeu a presença dos fonoaudiólogos entre o quadro de profissionais multidisciplinares na rede estadual de educação, além da ampliação dos profissionais na saúde do estado e dos municípios.

A representante do Conselho Regional da categoria, Liliane Rodrigues, conselheira efetiva da 9ª região, sediado em Manaus e servidora pública, lotada no hospital de Base associou a implantação dos cursos de fonoaudiologia nas faculdades São Lucas e Fimca como sendo determinantes para que a profissão ganhasse relevância, em Rondônia. Liliane também destacou os desafios que os profissionais vivenciaram no enfrentamento a pandemia. “Trabalhamos na linha de frente, as autoridades e gestores públicos precisam reconhecer a importância do profissional fonoaudiólogo no atendimento à população que busca assistência médica na rede pública de saúde. Enquanto categoria, precisamos manter nossa união e nosso propósito pela busca dos nossos direitos. A conquista coletiva acontece diariamente”, reconheceu.

A professora Virginia Silva, coordenadora do curso de fonoaudiologia da faculdade São Lucas ressaltou que a defesa pela valorização do profissional, não tem relação com o interesse de abertura de vagas de trabalho para a classe. “Nossa angústia está relacionada com o compromisso de atender a população diante da crescente demanda, especialmente dos pacientes que não tem condições de pagar um plano de saúde. Vivemos uma realidade que o fonoaudiólogo precisa fazer escolhas para atender os pacientes mais graves, enquanto os demais esperam em uma longa fila por esse atendimento,” alertou.

Texto: Assessoria

Foto: Thyago Lorentz – ALE/RO

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