Daniel toma posse como governador e tem pouco mais de oito meses para mostrar serviço

Se tivesse o poder de domar os leões na cova como o xará bíblicio, Daniel, o novo governador, como o profeta do livro sagrado, teria chegado ao ponto de mostrar a força de sua fé. Chegou hoje, 6/4, ao cargo e tornou-se como a décima pessoa a ocupar o posto de chefe do Executivo Estadual.

Com o poder nas mãos e muitas ideias na cabeça, ele tem cerca de oito meses de mandato. Com uma carreira atrelada à luta sindical, ele que já foi do PT, está filiado ao PSB. Ex-deputado estadual, notabilizou-se no segundo mandato de Confúcio, aproveitando o vácuo de quem preferiu os blogs, ilações com quê poético e pseudofilosofias, do que o contato mais direto com o povo, como fez Pereira.

Na sua posse, o plenário da Assembleia Legislativa, recheado de autoridades e apoiadores, ouviu um novo governador, de fato, novato nessa questão executiva. Ele começou a carreira como vereador, em Cerejeiras, sempre militou nas hostes sindicais e foi deputado estadual por dois mandatos. Essa experiência ser o portador da caneta será um novo momento para o ex-petista.

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Apesar de apregoar a continuidade da gestão do ex-chefe, Daniel defendeu a modernização de algumas áreas, como a Educação e sonhou com os resultados do projeto coordenado pelo Secretário Florisvaldo Alves, que trará uma ferramenta de registro da presença por meio digital. A escola irá ligar para a família e saber porque o aluno faltou. Sem respostas, em, três dias o governo irá buscar órgãos competentes. Coisa de primeiro mundo e de primeiros dias de mandato.

O governador Daniel também disse que irá buscar a modernização da Segurança Pública. Segundo ele, utilizamos um sistema da época da colônia portuguesa. “Nós até pouco tempo dividíamos esse legado com dois países africanos”, informou, ao alertar que até aqueles países já adotaram métodos mais modernos. Citou como exemplo de inovação outro programa de computador: a Polícia Civil com meios eletrônicos para quem um delegado faça o trabalho de até 15 delegados, após a implantação desse sistema. Não se sabe se já combinaram isso com o russos.

Apesar da pouca ênfase na questão econômica, especialmente no que se refere à modernização e ampliação da agropecuária, a grande vocação do Estado, o governador defendeu a regularização fundiária como um caminho para dobrar o PIB de Rondônia. “Se fizermos 100% da regularização fundiária”, condicionou. Atualmente, informou Daniel Pereira, são pouco mais de 100 mil propriedades regularizadas, metade do necessário e, na opinião do governador, um dos fatores que faz com que o Estado seja “Campeão em crimes de disputas fundiárias”.

Fonte: Jornal Correio de Rondônia

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