Com o registro de 19 casos de meningite este ano em todo Estado, que resultaram em quatro óbitos, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) se mobiliza com o trabalho de orientação da comunidade sobre a importância da prevenção da doença, com medidas profiláticas e principalmente com a imunização por meio da vacinação das crianças.
De acordo com a enfermeira Jouzelle Martins de Santana, coordenadora do Programa de Vigilância das Meningites da Agevisa, além da vacinação que deve atingir as crianças a partir dos dois meses de idade, em três doses, as mães devem manter sempre atentas aos primeiros sintomas, eis que é uma enfermidade de evolução muito rápida, e se o paciente não receber atendimento adequado e em tempo, pode resultar em óbito em 24 horas.
A enfermeira explicou que até mesmo um trauma pode provocar meningite, tendo em vista que é uma doença que se caracteriza pela inflamação das meninges – membranas que envolve o cérebro e a medula espinhal. Mas o risco maior, segundo ela, está nas meningites de causa bacteriana, principalmente a chamada de meningococcemia (meningocócica), quando a infecção permanece no sangue, e em sendo a forma mais grave da doença é considerada uma emergência médica, exigindo, por conseguinte, atenção médica imediata.
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Mesmo sendo passível de cura, eis que há tratamento na rede pública de saúde, a meningite é uma doença altamente contagiosa, que se propaga pela via respiratória, e por isso dentro de casa os adultos devem ficar atentos a sinais e sintomas dela, como febre, vômito, náuseas, irritabilidade, recusa alimentar, cefaleia, dificuldade respiratória, dores musculares e articulares e rigidez na nuca, entre outros.r
A orientação básica, segundo a enfermeira Jouzelle Martins, é a vacinação, que é a forma mais eficaz de prevenção da doença, mas como seu contágio se dá por via respiratória é importante manter arejados os ambientes de circulação das crianças – casa, escolas, creches, ônibus, etc), como estratégia de saúde preventiva nesses logradouros.
Ela disse ainda que, constatada a doença é também orientação da Agevisa é de que seja feito um tratamento precoce, para reduzir sua letalidade e promover a cura. A imunização consiste na vacinação em 2 doses aos 3 e 5 meses de vida, e o reforço entre 12 e 15 meses de idade. Por último o Ministério da Saúde decidiu por mais um reforço vacinal contra a meningite em pacientes com idade entre 10 e 14 anos.
Importa esclarecer que os adultos também podem contrair a doença, mas o trabalho prevenção é mais voltado às crianças porque elas são mais suscetíveis, mais vulneráveis.
De acordo com dados divulgados pela Agevisa, em 2017 Rondônia registrou 65 casos da doença com 9 óbitos.
Fonte: Governo do Estado de Rondônia
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