Garimpos ilegais em reservas indígenas são desativados pela Polícia Federal e IBAMA

Maquinário sendo destruído pelo fogo (Foto: DPF/Divulgação).

Materiais usados na extração de minérios foram destruídos pelos agentes.

A Polícia Federal (PF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desativaram, neste mês de julho, vários garimpos ilegais funcionando em três reservas indígenas de Rondônia e Mato Grosso. Dois helicópteros foram usados para sobrevoarem e transportarem os policiais até as terras indígena Sete de Setembro, Parque do Aripuanã e Terra Indígena Roosevelt.

Segundo o Departamento da Polícia Federal (DPF) de Ji-Paraná (RO), que conduziu as investigações, 16 policiais federais, oito soldados da Força Nacional e oito agentes do Ibama percorreram as reservas na divisa entre os dois estados em busca de garimpos clandestinos.

 

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Maquinário sendo destruído pelo fogo (Foto: DPF/Divulgação).

Dezenas de maquinários foram encontrados extraindo minérios nas áreas de reservas.

Após o flagrante de extração ilegal, os agentes incendiaram pás-carregadeiras e dragas, além de inúmeros acampamentos montados na floresta, às margens das áreas de garimpo. Segundo a DPF, estes pontos serviam como base paras as atividades ilegais. Ninguém foi preso pela garimpagem.

Ainda conforme a PF, o número e o valor dos materiais destruídos ainda estão sendo contabilizados.

Na operação, o Ibama lavrou Termos de Apreensão e de Destruição/Inutilização dos materiais achados nos garimpos e a PF instaurou inquérito para apurar a autoria da atividade criminosa. Ninguém foi preso pelos garimpos ilegais nas reservas.

Fonte: Jonatas Boni, G1 RO

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